O doce que não se mede pelo teor do açúcar
Pega-se um monte de injustiças, mistura-se com bastante sal, verbera-se com insultos mais cabeludos que se conhecem, mexe com bastante rancor, dilacera as amizades, envergonha todos parentes e amigos.
Vive-se muitos anos maldizendo a toda sua geração. Ela nunca acerta nada. É prepotente e sabe tudo. A revolta da humanidade é contra seus atos, acusando-a de chata, mandona, controladora e incompreensiva.
Mudanças no humor e angústia são frequentes. Fatos que as colocam em último lugar nas relações humanas diárias. Com todas essas dissonâncias, mesmo assim, vira uma fera, basta um pequeno olhar ameaçador a um de seus rebentos. Ainda assim não é compreendida.
É acusada de não gostar dos amigos, porque seus instintos as fazem ver o embrião do perigo. É um ser humano que haja o que houver, seja da classe social que for, sabe tudo. Todas têm um grande rugido. O instinto animal é maior do que qualquer outro sentido. Basta sentir fome ou predadores rondando os seus.
A vida faz uma bela dramatização das suas vidas. Pula-se de alegria para muitos desses seres humanos, mas, às vezes, fazem-nas pular em brasas de agonia. Leva fama de fraca, contudo, jamais pediu ou deixou que alguém a levasse no colo. Quando alguém faz esse mimo, somente estão retribuindo alguns metros, alguns milhares de quilômetros dos quais já carregou.
Todo descorrer anterior, deixa transparecer a personagem iluminada, todavia, toda tentativa de homenageá-la se torna coisa poeril, pois quando esse ser divinal escuta um leve sussurro: mãe!, o peito dela abre, enche com todo ar do mundo, e responde: já vou! para amamentar, dar almoço, jantar, ir para o hospital, ira À cadeia ou o que for.
É um palco iluminador de vidas! Parabéns, mãe, pelo seu dia!!
Vive-se muitos anos maldizendo a toda sua geração. Ela nunca acerta nada. É prepotente e sabe tudo. A revolta da humanidade é contra seus atos, acusando-a de chata, mandona, controladora e incompreensiva.
Mudanças no humor e angústia são frequentes. Fatos que as colocam em último lugar nas relações humanas diárias. Com todas essas dissonâncias, mesmo assim, vira uma fera, basta um pequeno olhar ameaçador a um de seus rebentos. Ainda assim não é compreendida.
É acusada de não gostar dos amigos, porque seus instintos as fazem ver o embrião do perigo. É um ser humano que haja o que houver, seja da classe social que for, sabe tudo. Todas têm um grande rugido. O instinto animal é maior do que qualquer outro sentido. Basta sentir fome ou predadores rondando os seus.
A vida faz uma bela dramatização das suas vidas. Pula-se de alegria para muitos desses seres humanos, mas, às vezes, fazem-nas pular em brasas de agonia. Leva fama de fraca, contudo, jamais pediu ou deixou que alguém a levasse no colo. Quando alguém faz esse mimo, somente estão retribuindo alguns metros, alguns milhares de quilômetros dos quais já carregou.
Todo descorrer anterior, deixa transparecer a personagem iluminada, todavia, toda tentativa de homenageá-la se torna coisa poeril, pois quando esse ser divinal escuta um leve sussurro: mãe!, o peito dela abre, enche com todo ar do mundo, e responde: já vou! para amamentar, dar almoço, jantar, ir para o hospital, ira À cadeia ou o que for.
É um palco iluminador de vidas! Parabéns, mãe, pelo seu dia!!
(Texto escrito por Rui Outeiro Costa)
(Professor de História do Centro Educacional 29 de Maio)
(Professor de História do Centro Educacional 29 de Maio)
Postado por
Kátia Monique Lemos Mothé
Projeto de Inclusão Digital
Laboratório de Informática Educativa
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